
Noutros tempos, o Carnaval saía à rua, com caretos e marafonas, de cara tapada, utilizando quase sempre um simples naperon de renda.
E também havia carros alegóricos, puxados por bois ou burros, embora os carros não tivessem essa designação.
A farinha, a água e as formigas faziam parte das brincadeiras que punham todos a correr e metiam os mais novos e menos afoitos em casa.
Depois de uns anos em franca decadência ( esta data quase passava despercebida na minha terra, não fossem os manjares preparados em cada casa) eis que reaparece, em força e em grande, pela mão dos mais velhos, como disse a minha amiga Armandina, e eu direi, dos mais experientes.
Este ano cumpriu-se a tradição, em Lebução, como todos podem constatar.
Estão de parabéns todos os meus conterrâneos que, de qualquer modo, contribuíram para que o Carnaval saísse à rua com todo o seu explendor.
Está de parabéns o Projecto Afectos, na pessoa da sua coordenadora Drª Filomena Conde, e quem se voluntarizou para o apoiar, pelo impulso na recolha e divulgação de tudo que é tradição, que é genuíno, que é nosso.
1 comentário:
Cara Profª Graça,
folgo em saber que vão mantendo vivas as tradições de Lebução.
uma curiosidade: disse "A farinha, a água e as formigas faziam parte das brincadeiras..." O que são as formigas?
abs
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