Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Cerejas, um fruto da Primavera



Cerejeira é o nome dado a várias espécies de árvores originárias da Ásia, algumas frutíferas, outras produtoras de madeira nobre. Os frutos da cerejeira são conhecidos como cerejas, algumas delas comestíveis.
As cerejas são frutos pequenos e arredondados que podem apresentar várias cores, sendo o vermelho a mais comum entre as variedades comestíveis. A cereja-doce, de polpa macia e suculenta, é servida ao natural, como sobremesa. A cereja-ácida ou ginja, de polpa bem mais firme, é usada na fabricação de conservas, compotas e bebidas licorosas, como o kirsch, ginjinha e o marasquino. As cerejas contém proteínas, cálcio, ferro e vitaminas A, B, e C. Quando consumidas ao natural, têm propriedades refrescantes, diuréticas e laxativas. Como a cereja é muito rica em tanino, consumida em excesso pode provocar problemas digestivos, não sendo aconselhável consumir mais de 200 ou 300 gramas, dessa fruta, por dia.























1 comentário:

Anónimo disse...

“ENTRE a natureza e a divindade!”

Este Blogue delicia-nos com poesia, lindas paisagens e encantadores recantos, pedacinhos de memórias, ainda próximas ou distantes, relatos de festividades (e de festuncinhas!).
Fala-nos do subtil e do sublime com suavidade e graça; com os contarelos da autora, põe-nos a construir castelos em Espanha; dá-nos um cheirinho dos perfumes da Natureza.
Convida-nos ao pecado…da gula, com os doces e os frutos da terra de quem recebe o título.
Não contente por lhe bastar uma fatia da sua «Sêmea» e o rico paladar dos seus «pimentos» para nos abrir o apetite, põe-nos, aqui mesmo à frente dos nossos olhos, mas a uma distância tão grande, «tão distante», taças com frutos da árvore que une a terra e o céu, fazendo da nossa vida um inferno.
Põe suspiros e «ais» nos corações. Deixa-nos a morrer … de fomes, de sedes, e… mata-nos com saudades.
Que Blogue este, onde as compotas não têm (a nossa) companhia; onde as aves fazem o ninho às claras, e…a nós, atrás da orelha.
De trás d’orelha dizemos nós, visitantes deste Blogue , quando aqui mesminho à frente da nossa vista se nos apresentam uns lareiros testinhos de «colest’roldeiros», e sem que se lhes possa dar-lhes um «muxete» , ou…lamber-lhes os baraços!
E os moinhos das nossas quimeras…….!
Vimos a este Blogue e ficamos explicados porque somos humanos - os deuses puseram-nos entre a natureza e a divindade!

M., 27 de Maio de 2014
Romeiro de Alcácer